segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
Regras
Cá vai. A coisa que mais me irrita neste mundo são regras sociais sem fundamento lógico.
Alguém me disse que eu sou um desistente só porque demorei mais tempo do que é normal a escrever o "próximo" post. "Nunca levas nada até ao fim, desistes sempre de tudo a meio..."
Simplesmente estava sem ideias mas caíram-me em cima porque existe a regra dos cinco dias sem pensar...
E pronto já desabafei.
Agora vamos à aplicação prática na sociedade e o seu exemplo mais escandaloso: o cavalheirismo.
De onde vem esta regra antiga de abrir as portas às senhoras e puxar a cadeira, levar as compras e pagar o jantar?
É certo que fariam sentido noutros tempos em que as portas eram pesadas, as cadeias eram grandes, as compras eram imensas e o homem trazia o pão para casa.
Mas hoje em dia, numa sociedade na qual as mulheres lutam cada vez mais para atingir o estatuto social administrado ao homem há já muito tempo, não seria melhor tratarmo-nos de forma igual?
O problema é que vocês, senhoras, querem tratamento igual mas não querem que o cavalheirismo desapareça.
Eu continuo a puxar cadeiras.
(por assim dizer...)
e o mesmo vai para o uso de bigode. O que???? Porque é que eu não posso usar bigode se quiser? A minha pilosidade supra-labial não tem direito à sua existência? Que vergonha.
Alguém me disse que eu sou um desistente só porque demorei mais tempo do que é normal a escrever o "próximo" post. "Nunca levas nada até ao fim, desistes sempre de tudo a meio..."
Simplesmente estava sem ideias mas caíram-me em cima porque existe a regra dos cinco dias sem pensar...
E pronto já desabafei.
Agora vamos à aplicação prática na sociedade e o seu exemplo mais escandaloso: o cavalheirismo.
De onde vem esta regra antiga de abrir as portas às senhoras e puxar a cadeira, levar as compras e pagar o jantar?
É certo que fariam sentido noutros tempos em que as portas eram pesadas, as cadeias eram grandes, as compras eram imensas e o homem trazia o pão para casa.
Mas hoje em dia, numa sociedade na qual as mulheres lutam cada vez mais para atingir o estatuto social administrado ao homem há já muito tempo, não seria melhor tratarmo-nos de forma igual?
O problema é que vocês, senhoras, querem tratamento igual mas não querem que o cavalheirismo desapareça.
Eu continuo a puxar cadeiras.
(por assim dizer...)
e o mesmo vai para o uso de bigode. O que???? Porque é que eu não posso usar bigode se quiser? A minha pilosidade supra-labial não tem direito à sua existência? Que vergonha.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Macacos
Peço desculpa pelo atraso mas o tema é-me particularmente "coiso" e quis ter a certeza do que ia dizer.
Pois bem. Cá estamos...
Deus.
Durante anos discuto com amigos este tema, sem chegar a lado nenhum e desta vez não vai ser excepção.
Mas achei que era um tema digno de ser discutido. Porém decidi dar-lhe um ângulo que não costumo dar: vou defender a sua existência. Até certo ponto.
Um amigo disse-me um dia que se Deus não existisse então a música não passava de barulho, pintura de borrões e poesia de palavras. Na verdade, depois de pensar muito sobre isso, rendi-me à evidência.
Continuo sem acreditar num ser superior mas, hoje, prefiro não antagonizar essa ideia.Isto porque se existe um ser superior nós estamos a milhares de milhões de gerações de começar a perceber como funciona. Isto porque os deuses que nos são apresentados hoje em dia são uma falácia absurda e pura masturbação do intelecto humano. "Criado à imagem e semelhança de Deus." Estão a brincar comigo, ou quê?Criado à imagem e semelhança do chimpazé está muito mais correcto.
Mas pronto, suponho que seja a natureza humana que nos leva a procurar um "ser" superior que nos ampare. No meu caso sempre foi a evolução darwinista e, recentemente, o destino. Mas isso fica para um proximo post.
Como estava a dizer. Esta força superior dá sentido ao que fazemos e nós não abdicamos desse sentido tão inerente às nossas vidas.Aconselho a lerem Santo Anselmo que, no seu livro "Proslogion", provou através de argumentos ontológicos a existência de "Deus".
Santo anselmo dizia que tudo que existe tem uma grandeza interior que lhe é atribuída; um valor que torna essa coisa maior ou menor do que outra. Essa escala rege-se por extremos e no extremo mais elevado tem de estar o que Santo Anselmo se refere como "aquilo que nada maior pode ser concebido". Para um cristão, e para a maior parte das pessoas, isso é Deus. O que de maior pode ser concebido.
E agora vem a parte complicada porque isso é um fundamento no intelecto. Deus é a maior coisa imaginável mas não sai do pensamento humano. Santo Anselmo contradiz essa ideia dizendo que Deus existe porque a sua existência é maior do que a imaginação da sua existência, logo, tem de ser real.
Claro que já inúmeros filósofos contra-argumentaram esta teoria mas, infelizmente, não estou familiarizado com as suas teorias.
Enfim, deviamos deixar de pensar demais sobre a existência divina. Se acreditar em Deus faz com que uma velhinha recupere de um cancro em Trás-os-montes ou se não acreditar promove a igualdade entre todos sob a laicização do estado, então para quê discutirem uns com os outros?
"live and let die"....
Já agora fica aqui um video que achei bastante interessante...
Pois bem. Cá estamos...
Deus.
Durante anos discuto com amigos este tema, sem chegar a lado nenhum e desta vez não vai ser excepção.
Mas achei que era um tema digno de ser discutido. Porém decidi dar-lhe um ângulo que não costumo dar: vou defender a sua existência. Até certo ponto.
Um amigo disse-me um dia que se Deus não existisse então a música não passava de barulho, pintura de borrões e poesia de palavras. Na verdade, depois de pensar muito sobre isso, rendi-me à evidência.
Continuo sem acreditar num ser superior mas, hoje, prefiro não antagonizar essa ideia.Isto porque se existe um ser superior nós estamos a milhares de milhões de gerações de começar a perceber como funciona. Isto porque os deuses que nos são apresentados hoje em dia são uma falácia absurda e pura masturbação do intelecto humano. "Criado à imagem e semelhança de Deus." Estão a brincar comigo, ou quê?Criado à imagem e semelhança do chimpazé está muito mais correcto.
Mas pronto, suponho que seja a natureza humana que nos leva a procurar um "ser" superior que nos ampare. No meu caso sempre foi a evolução darwinista e, recentemente, o destino. Mas isso fica para um proximo post.
Como estava a dizer. Esta força superior dá sentido ao que fazemos e nós não abdicamos desse sentido tão inerente às nossas vidas.Aconselho a lerem Santo Anselmo que, no seu livro "Proslogion", provou através de argumentos ontológicos a existência de "Deus".
Santo anselmo dizia que tudo que existe tem uma grandeza interior que lhe é atribuída; um valor que torna essa coisa maior ou menor do que outra. Essa escala rege-se por extremos e no extremo mais elevado tem de estar o que Santo Anselmo se refere como "aquilo que nada maior pode ser concebido". Para um cristão, e para a maior parte das pessoas, isso é Deus. O que de maior pode ser concebido.
E agora vem a parte complicada porque isso é um fundamento no intelecto. Deus é a maior coisa imaginável mas não sai do pensamento humano. Santo Anselmo contradiz essa ideia dizendo que Deus existe porque a sua existência é maior do que a imaginação da sua existência, logo, tem de ser real.
Claro que já inúmeros filósofos contra-argumentaram esta teoria mas, infelizmente, não estou familiarizado com as suas teorias.
Enfim, deviamos deixar de pensar demais sobre a existência divina. Se acreditar em Deus faz com que uma velhinha recupere de um cancro em Trás-os-montes ou se não acreditar promove a igualdade entre todos sob a laicização do estado, então para quê discutirem uns com os outros?
"live and let die"....
Já agora fica aqui um video que achei bastante interessante...
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